WTM aponta que turismo interno é principal impulsionador de viagens nas Américas

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Um dos principais atributos da WTM London, parte do portfólio WTM, é o compartilhamento de dados, insights e tendências com potencial para apoiar todos os players desta indústria.

Esse compromisso foi reforçado com o lançamento do WTM Global Report, um compilado exclusivo de pesquisas internacionais.

Ele fornece uma análise aprofundada do desempenho do setor em 2023 e uma visão abrangente em relação às perspectivas em viagens de lazer nacionais e internacionais para os próximos anos.

Editado em parceria com pesquisadores da Tourism Economics, empresa da Oxford Economics, o estudo foi divulgado durante a WTM London, realizada na última semana.

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O relatório utiliza um extenso banco de dados que abrange cerca de 185 países para fornecer as análises tanto sob a perspectiva de destinos turísticos quanto de mercados emissores e revelar dados relacionados a fluxos de visitação, noites e gastos.

O documento também considera os impactos de desafios como inflação, redução do custo de vida, greves, escassez de pessoal e crises naturais, entre outros, na atividade.

O recorte dedicado às Américas mostra a recuperação dos negócios pelas empresas de viagens nos principais mercados, impulsionada pelo aquecimento do turismo interno.

O relatório projeta que o segmento doméstico no continente americano feche o ano de 2023 com valores 31% superiores aos obtidos em 2019 e mostra todos os países com resultados melhores do que os apresentados no último ano antes do início da pandemia.  

Na análise por país para 2023, o Brasil ocupa a terceira posição no turismo doméstico e deve mantê-la em 2024.

A previsão é finalizar este ano com aumento de 118% sobre os resultados pré-pandemia – atrás do México, que deve ter aumento de 144%, e dos Estados Unidos, com projeção de crescer 130% nos gastos internos.

Outro destaque vai para a Venezuela, sétimo mercado interno da região, mas que deve crescer 325% no doméstico em comparação com 2019.

Em relação à recepção de viajantes internacionais, entretanto, as projeções mostram resultados aquém dos apresentados no pré-pandemia, tanto em volumes quanto em valores para o conjunto de mercados americanos.

A expectativa é que a região receba 117 milhões de viajantes de lazer em 2023, número 4% menor em relação a 2019, com lucro 2% abaixo.  

O relatório aponta que o lazer receptivo dos Estados Unidos, maior mercado da região, apresentará queda de 17% neste ano, mas irá se recuperar em 2024, quando deverá ficar 8% acima do resultado apresentado em 2019.

Entre os destaques positivos, dois países figuram com projeções que os colocam em segundo e terceiro lugar no ranking das Américas: o México, com perspectiva de crescer 128% em relação a 2019; e o Canadá, com projeção de subir 107%.