A GL events divulgou nesta semana seus resultados financeiros para o primeiro trimestre de 2021, mostrando uma forte recuperação dos negócios na Ásia, mas um início de ano lento.
O relatório da multinacional francesa também aponta que seguem as discussões com o governo francês para determinar como será a compensação pelos fechamentos forçados que impactaram seus negócios.
Com os negócios ainda em grande parte em pausa durante a primeira parte de 2021, a GL events relatou que a receita para o primeiro trimestre foi de € 68,4 milhões.
Um decréscimo em relação aos € 113,4 milhões durante o primeiro trimestre do ano passado, que foi apenas parcialmente afetado por restrições de bloqueio.
No entanto, novos investimentos e um retorno antecipado dos negócios mostram sinais promissores para a região da Ásia.
“Nesta região, a recuperação está agora no caminho certo. Os eventos realizados recentemente oferecem sinais encorajadores para 2021, superando os desempenhos de 2019”, afirma Olivier Ginon, presidente da GL events.
Ginon também apontou para um novo investimento na China. “A Nexus Point adquiriu uma participação na GL events China, após a conclusão das formalidades administrativas e a finalização da primeira parte do seu aumento de capital”, indica.
Grande queda para os espaços de eventos da GL events
O GL events Venues registrou a maior queda na receita, com o fechamento generalizado de seus centros de convenções e exposições durante o atual bloqueio. A receita foi de € 10,4 milhões, uma queda de 81,8% em relação ao primeiro trimestre de 2020.
A GL events Live teve receita trimestral de € 68,4 milhões, uma queda de 39,7% em relação ao ano anterior. No primeiro trimestre, a divisão prestou serviços para o Rally Dakar, na Arábia Saudita, e a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, no Catar.
A GL events Exhibitions teve vendas de € 17,5 milhões no primeiro trimestre de 2021, queda de 59,1% em relação ao ano anterior.
A GL events previu uma recuperação financeira “regionalmente diferenciada” em 2021. A expectativa é que a melhora “começaria na Europa no final do segundo trimestre, depois na América do Sul (com o levantamento das restrições em setembro)”.
A empresa acrescentou que “na Ásia, espera-se que o ímpeto dos negócios seja forte”.
