A Bizzabo, plataforma que permite planejar e executar conferências virtuais e presenciais desde seus estágios iniciais de concepção e tratamento de patrocínios, até o gerenciamento de interações entre os participantes e provisionamento da própria conferência, recebeu investimentos US$ 138 milhões.
Eran Ben-Shushan, CEO da companhia, disse que usará o novo capital para impulsionar o crescimento de seus negócios, depois de ver seu boom empresarial este ano.
Realizando conferências para grandes empresas e planejadores de eventos, seus clientes incluem empresas como Uber, Gainsight, Github, WeWork e Accenture.
Em 2020 a receita da Bizzabo cresceu 100%, com o número de eventos organizados crescendo 65%. Já o número de participantes se inscrevendo em eventos com a Bizzabo aumentou 500% e o uso geral aumentou 150x.
Com uma vacina e mais eventos híbridos no futuro, a empresa preve um crescimento ainda maior.
“Temos experimentando hipercrescimento tanto na pré-pandemia como durante esta transição virtual do setor. Estamos entusiasmados em continuar a liderar o mercado, melhorando a tecnologia e a experiência do usuário para ajudar as organizações a desbloquear o poder de experiências híbridas”, completa.
Uma destinação do dinheiro será na área tecnologia, para integrar experiências virtuais e presenciais e triplicar suas equipes de engenharia, produto e experiência, adicionando dois novos escritórios na Europa para a startup Tel Aviv-Nova York.
A Bizzabo começou em 2011 se posicionando como a “força de vendas para eventos”. Apoiando-se fortemente na arquitetura de nuvem e fornecendo integrações com as muitas ferramentas de produtividade e comunicação que um organizador de evento pode usar.
A ideia era oferecer uma plataforma para unir tudo isso e dar aos organizadores uma maneira de usar aplicativos e serviços online para estender os pontos de contato entre e com os participantes.
Tudo isso mudou este ano, quando os eventos presenciais começaram a ser cancelados. “O mercado de conferências virtuais era quase inexistente antes de 2020”, disse Ben-Shushan.
Mesmo assim, Bizzabo não acredita que o evento ao vivo irá desaparecer. “Nossos dados mostram que, embora haja vantagens significativas para eventos virtuais (maior alcance, menores custos de produção), os organizadores e participantes do evento desejam voltar aos eventos ao vivo. O ano de 2021 marcará uma nova era na indústria de eventos, a era híbrida que integra experiências de participantes remotos e ao vivo”, finaliza Ben-Shusan.