Entrevista com Ju Ferraz (Holding Clube) sobre a pandemia e seus efeitos no setor de eventos

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Depois de começar sua carreira em Salvador atuando no Carnaval, a empresária Ju Ferraz migrou para São Paulo para trabalhar como assessora de imprensa em uma grande agência, em seguida iniciou sua caminhada de 10 anos no Grupo Glamurama, de onde saiu como diretora comercial para assumir o comando da área comercial de uma empresa de cenografia. Aos 38 anos, a baiana impulsionadora do marketing nacional e projetos especiais, e uma das principais referências de networking do Brasil, assumiu no segundo semestre de 2018 a direção comercial, novos negócios e de relações públicas da Holding Clube, responsável pelos projetos proprietários do grupo e potencializando negócios da Agência Samba e Banco de Eventos.

Como você avalia os prejuízos para o setor de eventos do Brasil com o COVID-19?

Todos nós sabemos que os prejuízos para o setor já são enormes. Muitos eventos foram cancelados, mas muitos outros estão sendo remarcados. Nesse momento de crise, temos um papel fundamental de mostrar para os nossos clientes a importância da prorrogação desses eventos para o sistema continuar a girar.

Quais as estratégias que a empresa está adotando para enfrentar este período que deve se prolongar nos próximos meses?

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Muito planejamento, organização, otimização de recursos. Além de foco na prospecção e também em cuidar com ainda mais atenção dos clientes que seguem conosco nesse momento.

Após toda a crise passar, quanto tempo você avalia para o setor se recuperar?

Não me sinto segura em responder o tempo exato. Mas, posso dizer que estamos esperançosos em ter um segundo semestre positivo mesmo com tantas adversidades. A experiência do ao vivo é imbatível. Nada substitui a emoção compartilhada.

Quais conselhos você daria para empresas e profissionais do setor de eventos para enfrentar este período?

Apertem os cintos, sejam otimistas, se planejem, pensem no futuro e cortem custos tanto na empresa quanto na vida pessoal. É um momento difícil, que vai passar. Sairemos mais fortes e inteligentes dessa crise.

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