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Previsibilidade – Uma palavra ou um sonho distante?

Por Elaine Gerpe

Previsibilidade é sem dúvida a palavra de luxo do momento, luxo esse quase inalcançável. Talvez mais do que em outras áreas, o setor de eventos vive um mundo de incertezas, transformação e soluções.

Precisamos aprender a sobreviver em um mundo de incertezas. E para quem sempre vivenciou a rotina de cuidar da gestão de um evento, percebe agora que o mundo de certezas (sim, elas existiam) ficou para trás. Não é à toa que o termo em latim “eventus” significa acontecimento programado, diferentemente de EVENTUALIDADE que corresponde ao acaso, algo sem previsibilidade. Portanto, mais próximo do período atual.

Temos uma semelhança matemática e tática muito forte com o modelo de incertezas existentes em outros segmentos. Porém, temos uma peculiaridade: lidamos com pessoas que trabalham para pessoas, uma retórica muito mais latente que em outros setores. À medida que as relações vão se alterando, as empresas (contratadas e contratantes) precisam encarar uma abundância de desafios para readequação e adaptação do seu negócio.

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Um bom caminho é seguir o exemplo das startups que começam a vida apresentando soluções digitais para problemas físicos. Em eventos, só não podemos perder o foco que é o ser humano! Não podemos esquecer que, quando queremos claro, possuímos uma velocidade de transformação superior às máquinas.

As necessidades atuais são infinitas e imprevisíveis. De novas formas de acesso a grandes feiras e mega eventos até o surgimento de serviços de logística para entrega de um kit que faça o participante se sentir mais próximo, a demanda por inovação não para de chegar nos desktops e smartphones dos executivos e lideranças.

O lado positivo é que os aprendizados também ocorrem de forma disruptiva. O que é certo agora, não vai resolver o inesperado desafio que irá surgir nos próximos minutos.

Precisamos desenvolver uma nova dinâmica organizacional, não basta apenas lutar pela sustentabilidade dos eventos que criamos e produzimos, é preciso avançar e se tornar mais ágil, é a hora de incorporar novos paradigmas, afinal o mundo mudou, no lugar de certeza, estabilidade e previsibilidade, temos incerteza, dinamismo e transformação.

Como em qualquer decisão estratégica, o contratante precisará saber para onde ir e cabe a nós, organizadores, ajudá-lo a traçar o caminho que será a base norteadora em que a gestão do evento irá trabalhar.

É hora de avançarmos para além da gestão de pessoas e processos, precisamos implementar o pensamento digital, este é o caminho para garantir algo muito maior que a sobrevivência dos negócios, a relevância em um futuro que já chegou.  

Elaine Gerpe é bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Marketing pela ESPM, graduação e técnica em Turismo com especialização em Eventos. Sócia diretora da PEGA Eventos e Incentivos, e associada ABEOC Brasil SP.

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