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Setor de eventos bate recorde na geração de empregos no mês de outubro

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O setor de eventos de cultura e entretenimento do Brasil continua apresentando resultados que destacam sua recuperação pós-pandemia.

Em outubro, o core business do setor gerou 5.817 empregos formais, o maior índice mensal conquistado desde a implementação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), em 2021.

Além disso, o estoque de empregos (total de vagas disponíveis em um mercado de trabalho) do segmento apresentou um crescimento de 58,6% em relação ao período pré-pandemia (2019).

Esse número supera os índices de outras áreas da economia, como construção (42,3%), agropecuária (22,5%) e a indústria geral (16,3%). A média nacional é de 20,4%.

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O core business abrange atividades como organização de eventos (exceto culturais e esportivos), atividades artísticas e culturais, espetáculos, recreação e lazer, e a produção e promoção de eventos esportivos.

Já o hub setorial engloba 52 atividades econômicas diretamente impactadas, como operadores turísticos, bares e restaurantes, serviços gerais, segurança privada, hospedagem, entre outras.

A expansão também é visível no saldo de empregos formais do hub setorial, que soma 844.070 empregos gerados, contabilizando os resultados obtidos entre os meses de janeiro e outubro, nos últimos quatro anos.

Em 2024, foram criados 189.943 empregos, o que demonstra a força da recuperação e a importância do setor para o crescimento da economia brasileira.

Estes levantamentos constam do Radar Econômico, estudo realizado pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE) com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Para a ABRAPE, os números são um reflexo da resiliência do setor de eventos, que tem se recuperado com força e se consolidado como um dos pilares da economia.

O Radar revela, também, que a estimativa de consumo no setor, entre janeiro e outubro, chegou a R$ 108,29 bilhões, resultado 6,6% superior ao mesmo período de 2023 (R$ 101,42 bilhões).

Em agosto, o índice chegou a R$10,88 bilhões. Foi o melhor resultado para o período desde que a série histórica deste indicador iniciou em 2019.

O levantamento leva em consideração o peso atribuído mensalmente pelo item Recreação do Índice de Preços no Consumidor (IPCA) e a massa de rendimento real mensal dos trabalhadores aferidos pela PNAD/M (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE.

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