Durante a Copa do Mundo, o Brasil recebeu muitos visitantes internacionais. Os estrangeiros chegaram por diferentes meios de transporte. Carros com placas de vários países e jatos particulares apareceram por aqui. Mas um desses meios de locomoção chamou a atenção de muita gente: o iate em que Leonardo Di Caprio se hospedou durante o evento. A embarcação, avaliada em R$ 1,5 bilhão, pertence a um xeique árabe, amigo do ator.
Com uma logística complicada, pois, maior do que qualquer embarcação da frota da Marinha brasileira (com exceção do porta-aviões São Paulo), o superbarco não conseguiu ser ancorado na Marina da Glória nem no Iate Clube do Rio de Janeiro, onde normalmente ficam as embarcações particulares, e teve de seguir para oporto da cidade, onde são ancorados transatlânticos. Enfim, esse caso só foi usado para mostrar que uma embarcação além de ser usada para navegar os mares, também pode ser usada como hospedagem.
Embora no Brasil seja pouco usada, ficar hospedado a bordo em uma marina com infraestrutura adequada sai mais em conta do que pagar um hotel de luxo. Isso porque os recursos oferecidos pela marina serão utilizados pelo hóspede com o pagamento de uma mensalidade, que geralmente cobre o seguro da embarcação no local, e varia de acordo com o tamanho do barco, independentemente do número de pessoas que moram no mesmo.
“Os barcos com moradores deverão permanecer em vaga molhada, já que o regulamento da marina não permite pernoites dentro do hangar, vaga seca. Uma embarcação de 40 pés em vaga molhada tem um custo mensal de aproximadamente de R$ 4.500”, explica o sócio-diretor da Marinas Nacionais Juan Alfredo Rodriguez, localizada no Guarujá. Mais uma coisa: se for morar sem navegar, é preciso também um pouco de conhecimento náutico. Mais isso raramente acontece.
As embarcações acima de 40 pés geralmente contam com um marinheiro e, dependendo do tamanho do barco, outros membros da tripulação devem ter conhecimento no ramo. Isso mesmo em se tratando de um iate com tecnologia de ponta e que proporcione uma série de facilidades e confortos em navegação.
“Além do suporte de sua tripulação, é importante conhecer basicamente a estrutura da embarcação e ter noções de navegação e segurança, afinal, quem compra um iate aprecia o universo náutico”, comenta Davide Breviglieri, CEO da Azimut do Brasil.
O universo náutico estará presente na 17ª edição da São Paulo Boat Show, que este ano contará com novas empresas, lançamentos de embarcações e muitos negócios.
“A São Paulo Boat Show continua no mesmo formato das edições anteriores, pois já é uma feira consolidada, as novidades ficarão por conta dos expositores”, diz Ernani Paciornik, presidente da Boat Show. E completa, “Sessenta a 70% do mercado náutico, gira em torno da Boat Show”.
Uma grande novidade será a apresentação do primeiro modelo a ser fabricado exclusivamente na unidade de produção da Azimut no Brasil: a Azimut 42BR, mais uma joia da Coleção Flybridge. O modelo será exposto durante o evento.
Outro destaque, também da Coleção Flybridge, será a Azimut 80. “Trata-se de um elegante e grandioso iate de 25 metros e com um ‘fly’ de 42 metros quadrados, e apesar de não estar exposto, anunciaremos o início da fabricação desse premiado modelo internacional no Brasil a partir de 2015”, adianta Davide Breviglieri.
17ª edição do São Paulo Boat Show
Data: de 25 a 30 de setembro
Informações: (11) 2186-1001 / info@boatshow.com.br
Fonte: Matéria originalmente publicada na 22ª edição da Radar Magazine, publicação do Grupo Radar de Comunicação ao qual pertence também o Portal Radar