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Uma Convidada de Eventos na Fórmula 1

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Sim, eu me emocionei, para começo de conversa. Foi inevitável ver produtores, técnica, atendimentos nas tendas de A&B, profissionais de limpeza (arrasando aliás, estava impecável), cenografia montada.

Muito trabalho envolvido, depois de tanto tempo. E na hora que encontrei amigos da área então, aí o choro rolou.

Decidi compartilhar aqui este dia para inspirar nossos profissionais já que tem muita gente nova e também para relembrar como fazer eventos é muito mais que montar uma estrutura e conteúdo, e sim promover uma experiência em toda a jornada, em qualquer circunstância e cenário.

Eu não ia a Interlagos há 7 anos, depois de uma última atuação como profissional em um grande festival, que foi no mínimo, intensa. Só para sair do autódromo na ocasião foram quase 2 horas…

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Começou com um convite charmosíssimo: uma caixa com espumante convidando a trocar meus pontos de um programa de fidelidade por 2 ingressos para uma área exclusiva para assistir ao Grade Prêmio São Paulo de Fórmula 1, um marco da retomada de grandes eventos na cidade, sem dúvida.

De cara, apreensões com multidão, chegada, saída, chuva, etc. Em segundo, um encantamento com toda a proposta e animação do marido de podermos ir no sábado e domingo acompanhar o espetáculo em torno da velocidade que é o que de fato se propõe o evento.

Fácil confirmação: email, tel ou whats para confirmar o interesse e receberia uma ligação para confirmar informações e orientações. E aconteceu exatamente assim, e rápido.

No telefonema mais uma grata surpresa: um voucher de alimentação e um crédito para transporte também faziam parte do convite e a retirada era em um local físico de fácil acesso na zona sul, com datas determinadas. Basta chegar com a documentação.

Nova apreensão, fila para retirar ingressos em um dia da semana, à noite, depois do cansaço do dia de trabalho. Uma nova grata surpresa: só uma pessoa ou 2 pessoas em minha frente com um processo rápido e simples, ao menos no meu caso.

Mais um desafio – chegar no autódromo morando no extremo oeste da cidade. Os tempos de produção deram uma dica: deixar o carro em um shopping da região e ir de taxi ou transporte por aplicativo. Mas e o trânsito??? Muito pouco, praticamente o normal para São Paulo em um sábado de manhã. Fluxos realocados apoiando os visitantes. Deu muito certo, mas poderia ser ainda melhor.

A SPTRANS disponibilizou ônibus circulares dessa vez em 2 pontos, tanto na saída do metrô quanto nas saídas do outro lado, onde estávamos, saindo do Terminal Santo Amaro e do Shopping SP Market, que estavam à disposição dos visitantes. Vale lembrar que os portões de convidados, e o meu inclusive, eram na Av. Interlagos, lado oposto de onde fica a estação do metrô mais próxima.

Delícia de chegar, zero fila para entrar, todos os protocolos sanitários seguidos, entramos na arena. Realmente era exclusivo, para poucos convidados, de 500 a 1.000 no máximo numa área com muito espaço, ventilação – mas com cobertura – luxo de arquibancada.

Depois da emoção o reconhecimento da área de comidas e bebidas abastecida, área de relacionamento com espaço de entrevista, ativação para divulgação e potencialização do impacto na internet (com o devido estímulo de um outro gift bacana, além do fornecido no receptivo) e um maravilhoso locker, que sempre é bom para guardar gifts, casaco adicional etc.

Tudo incrível, clima de sol em São Paulo, todos muito emocionados de estarem de volta em torno de uma paixão por esporte, encontrar pessoas queridas do mercado de comunicação e eventos.

Na saída, o último receio: conseguir um taxi ou sair da aglomeração de pessoas que saem ao mesmo tempo. Mais uma surpresa agradável: ônibus disponibilizados também naquele ponto do autódromo para levar até os 2 locais de acesso a carros e trem e metrô agilizando o deslocamento de todos. Em resumo, nos 2 dias, em menos de 1 hora eu estava em casa.  Para mim, isso é priceless, mais do que qualquer luxo oferecido, de verdade.

Algumas observações interessantes:

  • No momento de troca de ingressos, por conta da LGPD só  ter nomes causaram problemas com homônimos, portanto, é preciso ter algum ID com autorização do usuário convidado, minimiza confusões.
  • Filas : banheiro feminino e caixa seguem sendo desafios de logística e operação porque tem horários de picos. Apesar de nada exagerado no nosso caso porque havia realmente conforto nesse sentido, mas percebo a mesma lógica sendo aplicada. Se receberem 1 banheiro ou caixa a mais já faria mais diferença ainda, considerem isso em seus orçamentos pensando na experiência como um todo. Cartões ou pulseiras de troca de vouchers também geram alguma confusão porque precisam ser pagos e muitos convidados tem uma percepção ruim a respeito. No mínimo, comunicar para quem nunca esteve em eventos deste porte.
  • Protocolos sanitários: aqui uma atenção – a data de troca dos vouchers era maior que o prazo para cadastramento prévio nos devidos apps indicados pela organização do evento e legislação da cidade, um furo de crono. No nosso caso aliás o app não funcionou. Mas o passaporte da vacina tem um QR Code e foi o suficiente para liberar a entrada rapidamente.

Em resumo, se a cidade de São Paulo estiver promovendo estas oportunidades de participação nos grandes eventos mesmo que se pague por isso, com um nível de experiências maravilhosas que agências e marcas conseguem proporcionar acredito que muitos, como eu, voltam a frequentar com prazer e além de aprender ou se divertir, apoiamos toda a nossa maravilhosa economia de eventos corporativos, esportivos, culturais e outros.

Te vejo por aí, em breve.

Mais textos: www.abrindooolhar.com.br

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